angola . brasil . cabo verde . guiné-bissau . moçambique . portugal . são tomé e prÃncipe . timor lorosae |
||
procure: online desde 15.01.2001 |
:músicos portugueses | músico do mês Luis de Freitas Branco É não só o maior compositor português do Século XX, como também o professor daqueles músicos portugueses que mais se destacaram durante esse periodo: destes salientamos António Fragoso, Armando José Fernandes, Fernando Lopes-Graça e Joly Braga Santos. Em 1914 Luis de Freitas Branco compõe o poema sinfónico »Vathek« baseado na novela do mesmo nome de William Beckford. Foi, com diz também Alexandre Delgado, ...uma das obras mais vanguardistas da sua época. A partir de 1920 volta-se mais para o classicismo, sendo Beethoven o compositor que mais o fascinava. A 1ª. Sinfonia, composta em 1924, é exemplo da concepção temática beethoviana. Luis de Freitas Branco legou-nos uma vastíssima obra musical. Poemas sinfónicos, 4 sinfonias, música coral sinfónica, música de câmara, música para voz e piano, para piano solo, orgão, música sacra, música de cena e para cinema, música coral, duas canções revolucionárias sobre poemas de Fernando Mouga e José Gomes Ferreira de conteúdo abertamente subversivos, assim como várias Suites sobre temas populares portugueses, etc. Salientamos que em 1951 iniciou os trabalhos numa ópera inspirada na luta de classes, intitulada A Voz da Terra, que não terminou devido a ter falecido. Apesar da influência de músicos como Debussy e Moussorgski, como um crítico aludiu, foi um compositor português como ele próprio declarou numa entrevista: Eu tenho, creia, o maior interesse em provar ao meu país, que sou, fundamentalmente, dentro da minha arte, um Português. Da sua produção literária realçamos, de entre muitas outras, a »História Popular da Música« , »A personalidade de Beethoven«, »Tratado de Harmonia« e »Elementos de Ciências Musicais«.
Otto Solano*
BIBLIOGRAFIA BARREIROS, Nuno, DELGADO, Alexandre, Modernidade e Tradição – Ciclo Luís de Freitas Branco, (brochura do ciclo comemorativo do centenário do nascimento do compositor), Lisboa, RDP – Antena 2, 1990, 28 p. DELGADO, Alexandre, TELLES, Ana, BETTENCOURT MENDES, Nuno, Luís de Freitas Branco, Lisboa, Editorial Caminho
Antero de Quental, 1.ª Sinfonia Paraísos Artificiais, 3.ª Sinfonia, Solemnia Verba Paraísos Artificiais Vathek, 2.ª Suite Alentejana 1.ª Suite Alentejana, 2.ª Sinfonia 1.ª Suite Alentejana, 1.ª Sinfonia 4.ª Sinfonia 4.ª Sinfonia 1.ª Sonata para Violino e Piano, 2.ª Sonata para Violino e Piano Aquela Moça, Minuete [in Evocação] Aquela Moça, Contrastes [in Canções de Amor] Trilogia «La mort», Ciclo Maeterlinckiano, Ciclo «A Ideia» Ciclo Maeterlinckiano, Duas Poesias de Lorenzo Stecchetti (in A Canção Portuguesa) Três Sonetos de Antero (in Depois de Tordesilhas) Mirages, Sonatina Sonatina Dez Prelúdios dedicados a Viana da Mota, Quatro Prelúdios dedicados a Isabel Manso, Prelúdio dedicado a António Arroio. Dez Prelúdios dedicados a Viana da Mota, Quatro Prelúdios dedicados a Isabel Manso Dez Madrigais Camonianos para coro misto (+ Sonata para Violoncelo e Piano) Madrigais Camonianos, excerto (in Música Coral Portuguesa do Século XX):Se me desta terra for e Verdes são as hortas (coro masculino); Falso cavaleiro ingrato e A dor que a minha alma sente (coro feminino); Pois meus olhos (coro misto).
* Otto Solano assina a nossa nova coluna
|
|
(c) 2001-2014: michael kegler, sternstrasse 2, d-65719 hofheim und die jeweiligen autoren | www.novacultura.de |